1 de julho de 2010

Soneto de Fidelidade


De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinicius de Moraes

;*

9 comentários:

Henrique Miné disse...

lembro-me que meu professor de sociologia entregou uma cópia desse soneto pra galera em sua primeira aula.

e é mesmo um beelo poema! *-*


beeeijos.

Debbys disse...

*-*

bjuss

Daninha disse...

Belo poema *-*

Amanda Menezes disse...

Vinicius de Morais é o cara *--* Lindo lindo lindo :)
Beijoos
Mandy

Ana Caroline disse...

Há cinco anos atrás, me vejo recitando este poema, era tão boa aquela oitava série *-*
Nem dá pra dizer que passou tanto tempo *-*

"e que dure pra sempre"

Ana Caroline disse...

Há cinco anos atrás, me vejo recitando este poema, era tão boa aquela oitava série *-*
Nem dá pra dizer que passou tanto tempo *-*

"e que dure pra sempre"

Rebeca Rocha disse...

Grande Vinícios de Moraes <3

Isabela Nogueira disse...

Os poemas dele são mesmo lindos.
*_*

Beijos ;*

bellanogueiira.blogspot.com

Jéssica Trabuco disse...

aahh.. esse soneto é tãao lindo *-*
"..que seja infinito enquanto dure"