Olho desesperadamente para aquela mulher de branco, que pode se dizer que é uma enfermeira, me apronto a abrir a porta e fugir, sinto que ela tenta correr atrás de mim, mas caí no meio do caminho, com o tropeço que deu na porta. Eu continuo a correr, para tão longe que não sabia nem onde estava indo. Sei que ia continuar correndo aonde meus pés me levassem. Parei quando minhas pernas cansaram. Recuperei o fôlego, e percebi que se desse mais alguns passos eu estava à beira de um precipício, isso mesmo, um precipício. Cheguei mais perto, faltavam exatamente três passos para eu me jogar daquele lugar. Abri os braços e pude sentir a sensação de liberdade, o vento queria me levar para trás, mas eu era mais forte que ele. Consegui ficar erguida, continuei ali com os braços abertos durante alguns minutos. Baixei os braços, pensei na minha vida que estava tão tumultuada, não queria mais sofrimento, não queria meus pais sofrendo novamente por outra filha com a mesma doença. Dei um passo à frente. Pensei alguns minutos. Prometi para mim mesma que não iria morrer naquela cama e não vou mesmo. Dei mais um passo. Agora estava diante da minha morte, mas o desespero não chegou ao meu corpo, nem o medo, eu estava normal. Eu estava decidida. Pensei por alguns minutos. Dei meu ultimo passo, onde senti meu corpo caindo como uma pluma e o vento batendo forte. Fui caindo aos poucos, me senti um passarinho livre que acabará de se soltar e morrer.
Algumas horas depois, meus pais foram me visitar e a mesma enfermeira que viu fugir, entregou o bilhete que deixei a eles, aonde dizia:
“Mamãe e Papai,
Desculpe, mas não posso agüentar a agonia de ficar aqui morrendo aos poucos, sei que vou causar sofrimento a vocês, pois aonde vou, também sofrerei. Mas preciso encontrar a minha irmã, ela precisa de mim, e eu preciso dela.
Desculpa por todo o sofrimento.
Eu amo vocês, Lidia.”
Senti alguém segurando levemente minha mão e tamanho foi meu susto ao olhar pro lado e ver o rosto lindo, sorridente e saudável da minha amada irmã.
Algumas horas depois, meus pais foram me visitar e a mesma enfermeira que viu fugir, entregou o bilhete que deixei a eles, aonde dizia:
“Mamãe e Papai,
Desculpe, mas não posso agüentar a agonia de ficar aqui morrendo aos poucos, sei que vou causar sofrimento a vocês, pois aonde vou, também sofrerei. Mas preciso encontrar a minha irmã, ela precisa de mim, e eu preciso dela.
Desculpa por todo o sofrimento.
Eu amo vocês, Lidia.”
Senti alguém segurando levemente minha mão e tamanho foi meu susto ao olhar pro lado e ver o rosto lindo, sorridente e saudável da minha amada irmã.
P.S.: Gostaram?
Beijinhos ;*
Beijinhos ;*
4 comentários:
Eu gostei *-*
Ahh claro que gostei *-*
Beijo
Yeah,
esperando o prox capítulo *-*
Nossa, até arrepiei!! xD
mt bom! ^^
bjss
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